Câmara Municipal participa de projeto que visa a despoluição do Rio Piabanha

por Adriana Fradique publicado 27/07/2021 14h55, última modificação 27/07/2021 14h58
Câmara Municipal participa de projeto que visa a despoluição do Rio Piabanha

Vereador Fred Procópio, presidente interino da Câmara Municipal

A Câmara Municipal de Petrópolis encaminhou ao Comitê Piabanha, conselho do Estado que cuida do trecho cortado pelo rio Piabanha, um termo de cooperação técnica para trabalhar a despoluição do rio. O documento faz parte do programa da Casa Legislativa de Arte, Cultura e Patrimônio e será enviado ao Governo Municipal, INEA e demais instituições interessadas em participar do estudo.

O Presidente da Câmara, Fred Procópio, preparou um anteprojeto que sugere a criação de um programa educacional para as escolas e creches da região impactadas pelo rio Piabanha, visando conscientizar sobre a importância da despoluição do rio e a relação da sociedade com o descarte de resíduos sólidos. Para o vereador, a parceria entre a Câmara e o Comitê Piabanha é histórica. “Nunca tivemos este tipo de relação com o comitê que cuida dessa bacia hidrográfica. Trabalhar com a recuperação e preservação do Rio Piabanha, para Petrópolis, é uma questão não só ambiental, como também de patrimônio histórico, pois o tombamento da cidade se deu em função do projeto arquitetônico desenvolvido ao entorno do rio”, comenta.

Para Erika Cortines, presidente do Comitê Piabanha, este trabalho é um marco no sentido de realizar parcerias que deem resultados mais concretos. “O termo de cooperação será o primeiro deste tipo entre o Comitê e uma das dez prefeituras que o compõe. Estamos muito empolgados e torcendo para que a parceria sirva de exemplo para os demais municípios da região hidrográfica 4. Nosso compromisso é melhorar a qualidade dos rios e da vida da população”, afirma.

Além do monitoramento padrão que ocorre há anos, o Comitê Piabanha monitorou de forma específica, por um ano, a calha principal do rio e agora irá analisar 32 afluentes para saber como está a saúde do córrego e todas as substâncias existentes na água. “O objetivo é conhecer qual o nível de contaminação nos períodos de cheia e seca, fazer o enquadramento e informar a classe em que o rio se encontra hoje, com base no nível de poluição que ele está”, explica Procópio.

Ao final do processo, será apresentado para a companhia de águas e para a Comdep, que é a fiscal do contrato de concessão, um diagnóstico com quais medidas precisam ser tomadas de acordo com o programa estabelecido.